Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos nesta sexta-feira (2) no mercado físico brasileiro.
A alta em Chicago garantiu a sustentação, limitada pelo dólar desvalorizado. Apenas negócios pontuais foram registrados em uma semana de comercialização arrastada.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 183,00 para R$ 185,00.
Na região das Missões, a cotação aumentou de R$ 182,00 para R$ 184,00.
No Porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 189,00 para R$ 191,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço permaneceu em R$ 186,00.
No porto de Paranaguá (PR), a saca seguiu em R$ 191,50.
Em Rondonópolis (MT), a saca foi de R$ 172,00 para R$ 174,00.
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais altos, interrompendo uma série de quatro sessões negativas, quando as perdas se aproximaram de 5%.
A alta foi motivada pelo movimento global de recuperação nos mercados. O petróleo chegou a subir 3% e vai encerrando o dia na casa de 1% de alta. Diante desse cenário, os investidores aproveitaram para se posicionar melhor e caçaram barganhas.
O balanço da semana é negativo, combinando bom desenvolvimento das lavouras americanas – com possibilidade de safra cheia – e temores de recessão global, acentuada pelo receio com o futuro da economia chinesa. O país asiático é o maior comprador de soja do mundo.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 25,75 centavos ou 1,84% a US$ 14,20 1/2 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 14,25 1/4 por bushel,
com ganho de 25,50 centavos de dólar ou 1,82%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 2,40 ou 0,57% a US$ 417,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 66,25 centavos de dólar, com ganho de 2,66 centavos ou 4,18%.